MUSEU PORTAS ABERTAS - OBJETOS -2-


O Museu Municipal continua a ABRIR AS SUAS PORTAS e deu-lhe a conhecer mais 10 objetos que fazem parte do seu espólio museológico. 

Através das redes sociais interagimos e convidámos a descobrir, ou até, reencontrar objetos que fizeram parte da nossa história cultural e regional.
Aqui, pretendemos dar a conhecer um pouco mais sobre esses objetos.


11º LEITEIRA 
Peça em alumínio que servia para ir atestar de leite diretamente ao produtor.

12º CARDADORA
Esta máquina manual também se designa por "Carda" ou "Cardadora". A sua função consistia em desembaraçar, limpar das impurezas e misturar as fibras para o passo seguinte do processo têxtil. As fibras eram passadas várias vezes entre as duas superfícies com pontas afiadas de ferros até ficarem limpas e alinhadas. Como podem verificar, o trabalhador estava sentado e, manualmente, movia a peça superior (com as fibras colocadas no meio) e estas roçavam entre os ferros da máquina. Este processo era repetido até separar as impurezas e emaranhados. O processo designa-se: "cardar".
Os primeiros engenhos deste género só foram inventados no século XVIII, mas o processo de trabalho a que eles se destinam já era executado pelo Homem há muitos e muitos séculos. 
A nossa máquina manual não é das mais antigas, mas já tem quase uma centena de anos e continua bem preservada.

13º PENICO
Peça em louça, também designado por bacio ou vaso sanitário. A função era sempre a mesma... para uso doméstico imprescindível em todos os lares, até aos anos 60/70 do século passado. Com a crescente melhoria das condições sanitárias foi sendo banida a sua utilização. 

14º BILHA
Utensílio pertencente à primeira metade do século XX, em folha metálica, com depósito bojudo, asa lateral, gargalo estreito e protegido com rolha de cortiça. Servia para transportar água, e permitia à mulher "aguadeira" levar água até aos ranchos que trabalhavam no campo. 

15º MANTA LOBEIRA
Esta peça era confecionada em lã de ovelha churra, tecida em tear manual, com tiras coloridas em castanho, amarelo, vermelho e verde, alternadas com a cor natural. Hoje, é apenas uma peça decorativa em eventos ou em casas típicas do Ribatejo. Noutro tempo era imprescindível ao guardador da lezíria para o proteger do frio cortante do campo e à noite, ao aconchego na tarimba.

16º CANDEEIRO
Esta peça possui na parte inferior um depósito para o combustível de petróleo. O globo em vidro é protegido com armação de arame espesso e uma chaminé com orifícios para a entrada de ar. 
Servia para iluminar e sinalizar, à noite ou em dias mais escuros. Eram usados nas carroças para as sinalizar no trânsito. 
Já era usado no século XIX e até finais da década de 60 do século XX ainda era visto por aí a circular. 

17º CRIVO
Este utensílio servia para limpar os cereais. 
Esta peça tem mais de setenta anos e é composta por um aro em tala de madeira, fundo de arame com círculos concêntricos e reforçado ao centro com uma roseta. 


18º SACHADOR DE TRAÇÃO ANIMAL
Construído em ferro e madeira é constituído por um rodado dianteiro e cinco dentes. É manipulado através de alavancas e duas rabiças em madeira.
Servia para sachar a terra agrícola, puxado à frente por um animal (boi ou cavalo) e conduzido e manipulado por um homem, agarrado às rabiças (na traseira do engenho).

19º MANTEIGUEIRA
A máquina para fabricar manteiga foi fabricada em folha metálica nas primeiras décadas do século XX. Composta por um depósito e uma manivela com carretos que faziam girar pequenas pás no interior.


20º CINTA
Antigamente estas peças eram feitas em fazenda de lã, com cadilhos nas extremidades. As pretas, faziam parte da indumentária do homem do Ribatejo que andava no campo a cuidar do gado. A partir dos anos 30, com a criação do traje de “gala” usado em festas e outros eventos, este acessório passa a assumir o encarnado, mas só nestas ocasiões!

Vídeo 2 - 10 Objetos publicados

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