Exposição | João Massano

FAROLEIRO 
"...que avisa perigos
navegadores nocturnos procuram às cegas" 
                   João Massano


João Massano é um jovem artista plástico a frequentar o 4º ano na Faculdade de Belas Artes de Lisboa no curso de Pintura.
Ganhou o 1º Prémio no Concurso de Ilustração intitulado "Há vida em Marte".
Foi bolseiro e residente artístico na MArt, e frequentador das aulas de gravura da professora Ana Lúcia Natividade, na escola MArt.
Participou em diversas exposições coletivas, nomeadamente, da Escola MArt na Casa Museu Madeiros e Almeida, no Museu da História Natural, no Príncipe Real, na Galeria da Faculdade de Belas Artes de Lisboa intitulada "Yellow is where the art is" e a mais recente na Galeria Fernando de Azevedo na Sociedade de Belas Artes em Lisboa, a convite dos professores João Paulo Queiroz e Ilídio Salteiro para integrar o grupo de 11 artistas numa exposição de pintura, intitulada Elogio da matéria, em homenagem ao escritor e poeta Manuel António Pina, entre outras.



O Museu Municipal de Benavente tem a honra de apresentar a primeira exposição individual de João Massano intitulada Faroleiro.  Nesta, o artista apresenta um conjunto de obras de pintura, vídeo e instalação, envoltas numa escuridão cega e profunda que evidenciam uma luz de alerta para questões pertinentes e atuais da nossa sociedade

"Através dos mais diversos meios e da procura plástica, a minha obra tem como principal foco um questionar político e social sobre a humanidade e o papel do indivíduo na sociedade."

Numa busca constante, verdadeira e profissional pela melhor forma artística e plástica de comunicar, João Massano em Faroleiro, recorre a elementos simbólicos e figurativos que se iluminam na escuridão atraindo o observador e levando-o a reflectir e experiênciar a sua própria interpretação.

"Ao contrário do que se diz, ainda é noite. No escuro não se vê bem e no alvoroço da maré facilmente se perdem referências. 
Não estamos sozinhos. Movemo-nos numa mútua dependência, e se não houver ninguém de sentinela rapidamente embatemos em rochas e vamos ao fundo. Assim, surge a necessidade de se ser farol, de iluminar onde se pensa ser mais urgente. 
Pinto para que se veja melhor. Quem vê, à sua maneira identifica o que já lá estava, onde já lá estava, mas que só ao desvelar se afirma, se faz problema.                                                                   João Massano

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